terça-feira, 30 de novembro de 2010

Assassinatos contra gays: dados manipulados


   Um ofício foi enviado esta semana à Associação Brasileira de gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), informando que concebeu o material como uma ferramenta para “incentivar, desencadear e alimentar processos de formação continuada de profissionais de educação.”

"Estamos ce
rtos de que este material contribuirá para a redução do estigma e discriminação, bem como para promover uma escola mais equânime e de qualidade. Parabenizamos a ABGLT, o Ministério da Educação e as instituições envolvidas pela iniciativa," reconheceu Defourny no documento.

Há duas semanas o parecer técnico do Conselho Federal de Psicologia foi favorável, alegando que o kit tem importância no enfrentamento do bullying homofóbico.

O ofício da UNESCO também afirma que “Os materiais do Projeto Escola Sem Homofobia estão adequados às faixas etárias e de desenvolvimento afetivo-cognitivo a que se destinam, de acordo com a Orientação Técnica Internacional sobre Educação em Sexualidade, publicada pela UNESCO em 2010."

O material foi apresentado à Câmara dos Deputados Comissão de Legislação Participativa, em dezembro do ano passado. Eles consistem em livros e DVDs contendo informações sobre o universo de jovens gays.

O projeto provocou e vem provocando a ira dos evangélicos e a Frente Evangélica que esteve se mobilizando para parar a distribuição do material, conhecido como "Kit gay 'no Legislativo e Executivo. A mobilização da frente do governo de Dilma começou com o anúncio da distribuição de kits.

Os evnagélicos lançaram ainda uma petição chamada "Somos contra o maior escândalo no país, o Kit Gay" que circula para impedir a distribuição do material nas escolas.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, João Campos (PSDB-GO), disse que a intenção dos evangélicos "é para evitar material considerado ofensivo a serem levadas para cerca de 6.000 escolas que deverão receber o material.

Há duas semanas, o deputado federal Eduardo Cunha expressou suas preocupações ao The Christian Post dizendo que isso seria uma “suposta apologia à homossexualidade” por parte do governo.

“Todos tem o direito à livre opção sexual e ao livre exercício dessa opção. O que não pode é confundir essa livre opção com o estímulo à opção sexual, ou seja, o de criar condições mentais, através da educação, de que é normal a homossexualidade,” disse o deputado.

Tô LigadooO!!!.. Ligadinho em JESUS, ligadinho em VOCÊ!

Um comentário:

  1. Como é fácil generalizar, e banalizar as coisas, alguns gays são contra o kit gay, mas não por fazer apologia a homossexualidade, mas porque nas escolas os professores muitas vezes não tem aptidão para tratar de assuntos corriqueiros, imaginem de um assunto que requer compreendimento e o tal ato de não julgar o próximo pelo que ele é, assim como Deus nos ama, devemos nos amar, sendo negros, brancos, bandidos ou freiras, gays ou heteros, existem coisas que se dizem opção, mas a "opção" sexual é tão opcional quanto a cor da pele, que só pode ser mudado assim como fez Michael, atravéz da falta de aceitação do eu. Lamentável ver a igreja que é tão formadora de opinião e que deveria pregar a paz além de tudo, se "doendo" pela escolha do outro, sendo que deveriam ser os primeiros a respeitar...No mundo já se encontrou homossexualidade em mais de 450 espécies e em só uma delas há homofobia, justo na que se diz evoluída...pra se pensar....

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